Um texto que achei interessante sobre um tema muito debatido e tratado com certa irrelevância da parte de muitas pessoas.
A ERA DA TECNOLOGIA: GERAÇÃO DE IDIOTAS
publicado em tecnologia por Gisele Gonçalves
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A era da tecnologia e da comunicação tem uma relação interessante em nossas relações sociais. E apesar de inúmeras tecnologias e meios de comunicação disponíveis, não conseguimos estabelecer relações comunicativas mais profundas.
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Uma das questões que mais incomoda na atualidade quando o assunto é tecnologia, é o paradoxo entre as possibilidades de comunicação e as pessoas reais cada vez mais distantes. Se observarmos espaços públicos com pessoas indo e vindo, percebemos cada uma delas buscando um certo isolamento. É comum vermos, hoje em dia, o público desconectando do real para conectar-se ao particular, ao que interessa individualmente, por meio de fones de ouvidos, smartfones, tablets, entre outros. Qual o sentido existencial disso tudo? Quais são as consequências do uso frenético das novas tecnologias?
É verdade que os recursos tecnológicos trouxeram muitos benefícios. Atualmente, somos capazes de mobilizar causas políticas de grande importância social através das redes sociais. Somos notificados a todo instante acerca de ações, desastres de qualquer lugar do mundo, além de trocas de informações instantâneas e interatividade. Contudo, esse fato pode trazer estranheza para muita gente. Parece absurdo para algumas pessoas, que ao contrário de se encontrarem em lugares para conversar, rir e ter momentos divertidos, preferem trocar mensagens em redes sociais, postar fotos e muitas vezes deixam de aproveitar o momento para se isolarem em seus próprios mundos. A tecnologia foi se incorporando até mesmo de nossa cultura. Esse fenômeno está presente dentro das nossas próprias casas, entre nossa família. Percebemos que até mesmo os modelos das casas mudaram, o quarto que foi sempre a parte mais íntima da casa e nosso refúgio, hoje, a maioria tem seu computador localizado exatamente neste ambiente, assim como televisões, telefones, video-game, etc. Além disso estão geralmente em portas fechadas, isolados dos demais habitantes da casa. A sala que servia para momentos de lazer da família hoje é dispensada, e são poucos aqueles que ainda mantém a tradição de fazer as refeições juntos.
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Outro fator é a dependência das redes sociais e instrumentos tecnológicos, que muitas vezes podem causar ansiedade e problemas emocionais graves. Muitas pessoas sofrem por estar longe de aparelhos ligados à internet. Se observarmos bem, estamos condicionados a prestar atenção às notificações dos nossos smartfones. De certa forma somos como os cães de Pavlov: vemos as pessoas pegarem seus celulares e depois de alguns minutos fazemos a mesma coisa, mesmo que nada tenha ocorrido. Somos impulsionados pela ansiedade de nos certificarmos que não estamos perdendo nada. Também podemos pensar que o aumento da comunicação facilitada pelas redes sociais faria todos nós mais felizes. Geralmente, o oposto é que parece ser verdade, visto que, as pessoas tendem a postar apenas as boas notícias sobre elas mesmas nas redes sociais: viagens, passeios, férias, fotos de festas, etc. E com isso vem à tona a falsa crença de que todos estão vivendo vidas muito mais felizes e bem-sucedidas que a nossa.
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Em vez de olharmos nos olhos das pessoas durante uma conversa, demostrando interesse por aquilo que é dito, preferimos estar concentrados nos celulares, alheiros ao mundo que nos rodeia. Os instrumentos tecnológicos, hoje, tornou-se uma espécie de fetiche, um objeto extremamente importante, especial o qual não conseguimos viver sem. Podemos refletir na questão existencial disso tudo, somos dependentes da tecnologia a ponto de não conseguir conceber uma vida feliz sem celulares ou internet? As relações humanas se tornaram banais? Selfies são tiradas a todo instante e expor fotos se tornou mais importante do que vivenciar o momento de fato. A quantidade de informações sem nenhuma relevância são postadas diariamente, sem que haja qualquer reflexão sobre aquilo que foi postado. A exposição exacerbada, a velocidade das informações trocadas e ao mesmo tempo a falta de compreensão dos problemas humanos em questão. Atualmente, parece que só o que é fácil e que exige menos esforço é digno de ser vivido. Perdemos a total noção da necessidade do uso desses objetos e não sabemos mais quem é o instrumento.
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Einstein afirmou que "o dia em que a tecnologia ultrapassar a interatividade humana o mundo terá uma geração de idiotas". Apesar de nossa busca constante por tudo que é fácil, confortável, rápido e cômodo, nos deparamos com uma geração de idiotas, uma sociedade alienante com um desejo de experimentar somente sensações excitantes. Curioso que a era tecnológica está sempre oferecendo produtos de última geração para aumentar a qualidade de vida das pessoas, prometendo-lhes a felicidade. Contudo, as pessoas estão cada vez mais produzindo uma neurose caracterizada pela insatisfação, carência afetiva, pela falta de conhecimento interno e de um sentido para a vida. Desse modo somos levados a colocar o significado de nossas vidas nos objetos tecnológicos. Nossa realidade tecnológica parece nos alienar e nos tomar estranhos a nós mesmos.
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Uma das questões que mais incomoda na atualidade quando o assunto é tecnologia, é o paradoxo entre as possibilidades de comunicação e as pessoas reais cada vez mais distantes. Se observarmos espaços públicos com pessoas indo e vindo, percebemos cada uma delas buscando um certo isolamento. É comum vermos, hoje em dia, o público desconectando do real para conectar-se ao particular, ao que interessa individualmente, por meio de fones de ouvidos, smartfones, tablets, entre outros. Qual o sentido existencial disso tudo? Quais são as consequências do uso frenético das novas tecnologias?
É verdade que os recursos tecnológicos trouxeram muitos benefícios. Atualmente, somos capazes de mobilizar causas políticas de grande importância social através das redes sociais. Somos notificados a todo instante acerca de ações, desastres de qualquer lugar do mundo, além de trocas de informações instantâneas e interatividade. Contudo, esse fato pode trazer estranheza para muita gente. Parece absurdo para algumas pessoas, que ao contrário de se encontrarem em lugares para conversar, rir e ter momentos divertidos, preferem trocar mensagens em redes sociais, postar fotos e muitas vezes deixam de aproveitar o momento para se isolarem em seus próprios mundos. A tecnologia foi se incorporando até mesmo de nossa cultura. Esse fenômeno está presente dentro das nossas próprias casas, entre nossa família. Percebemos que até mesmo os modelos das casas mudaram, o quarto que foi sempre a parte mais íntima da casa e nosso refúgio, hoje, a maioria tem seu computador localizado exatamente neste ambiente, assim como televisões, telefones, video-game, etc. Além disso estão geralmente em portas fechadas, isolados dos demais habitantes da casa. A sala que servia para momentos de lazer da família hoje é dispensada, e são poucos aqueles que ainda mantém a tradição de fazer as refeições juntos.
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Em vez de olharmos nos olhos das pessoas durante uma conversa, demostrando interesse por aquilo que é dito, preferimos estar concentrados nos celulares, alheiros ao mundo que nos rodeia. Os instrumentos tecnológicos, hoje, tornou-se uma espécie de fetiche, um objeto extremamente importante, especial o qual não conseguimos viver sem. Podemos refletir na questão existencial disso tudo, somos dependentes da tecnologia a ponto de não conseguir conceber uma vida feliz sem celulares ou internet? As relações humanas se tornaram banais? Selfies são tiradas a todo instante e expor fotos se tornou mais importante do que vivenciar o momento de fato. A quantidade de informações sem nenhuma relevância são postadas diariamente, sem que haja qualquer reflexão sobre aquilo que foi postado. A exposição exacerbada, a velocidade das informações trocadas e ao mesmo tempo a falta de compreensão dos problemas humanos em questão. Atualmente, parece que só o que é fácil e que exige menos esforço é digno de ser vivido. Perdemos a total noção da necessidade do uso desses objetos e não sabemos mais quem é o instrumento.
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Einstein afirmou que "o dia em que a tecnologia ultrapassar a interatividade humana o mundo terá uma geração de idiotas". Apesar de nossa busca constante por tudo que é fácil, confortável, rápido e cômodo, nos deparamos com uma geração de idiotas, uma sociedade alienante com um desejo de experimentar somente sensações excitantes. Curioso que a era tecnológica está sempre oferecendo produtos de última geração para aumentar a qualidade de vida das pessoas, prometendo-lhes a felicidade. Contudo, as pessoas estão cada vez mais produzindo uma neurose caracterizada pela insatisfação, carência afetiva, pela falta de conhecimento interno e de um sentido para a vida. Desse modo somos levados a colocar o significado de nossas vidas nos objetos tecnológicos. Nossa realidade tecnológica parece nos alienar e nos tomar estranhos a nós mesmos.
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