Kromus Design
Olá!
Seja bem vindo ao Kromus. Nosso fórum é focado em design gráfico e web, porém, compartilhamos de todo tipo de arte, sem limites entre a arte tradicional e a digital. Esperamos que goste do fórum e faça parte de nossa família! :)
Kromus Design
Olá!
Seja bem vindo ao Kromus. Nosso fórum é focado em design gráfico e web, porém, compartilhamos de todo tipo de arte, sem limites entre a arte tradicional e a digital. Esperamos que goste do fórum e faça parte de nossa família! :)
Kromus Design

Um lar para os designers!


Você não está conectado. Conecte-se ou registre-se

A profissão: Designer Gráfico e suas ramificações

Por favor, faça o login para responder

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo  Mensagem [Página 1 de 1]

#1Steeph 

A profissão: Designer Gráfico e suas ramificações EmptySáb Dez 13, 2014 9:56 pm

Steeph

Administradora
Administradora

A profissão: Designer Gráfico e suas ramificações


Como estamos voltando com a comunidade após mais de 1 ano se passar, pensei em começar do começo, com o mais básico: a profissão. Aqui nós vamos falar sobre: designer gráfico, web designer, ilustrador, diretor de arte, designer de interfaces e diretor de criação. Vou explicar detalhadamente como funciona a profissão, a faixa de salários, a carreira agência/empresa/freelancer, o perfil do profissional, formações, as sub divisões da área e entre outros detalhes menores. Abaixo, está tudo dividido por tópico e, o objetivo desse post é ajudar àqueles que estão em dúvida a tomar suas decisões o quanto antes.

1. O perfil do profissional
Como todo mundo já deve imaginar, o profissional dessa área precisa ter um perfil criativo, pois vai passar todas as suas horas de trabalho criando materiais diversos, e, além da criatividade, existe outro ponto muito importante, que é uma certa aspiração por aprendizado. Por que? Bom, nessa área, o profissional lida com diversos tipos de projetos e que fazem parte de diversas áreas diferentes. Geralmente, o designer acaba tendo que aprender sobre o produto, a empresa, o serviço e conhece-lo tão bem quanto quando você iria compra-lo. Por exemplo, quando vamos comprar um smartphone não temos o costume de olhar todos e analisar suas funcionalidades e custo benefício? É mais ou menos isso, só que com coisas diferentes, tipo materiais de construção ou materiais de medicina e entre outros...

Uma outra coisa importante é ser extrovertido, principalmente se você estiver almejando a carreira freelancer. O freelancer nada mais é do que um empreendedor individual. Você vende seu serviço para o seu cliente, será necessário até mesmo um pouco de carisma.

2. O mercado de trabalho
Bom, o designer ganha mais espaço a cada dia que passa no Brasil, mas é uma coisa que ainda tende a crescer muito. É uma profissão um tanto moderna e que caminha de mãos dadas com o marketing e propaganda. Em alguns estados pode-se dizer que a profissão está até mesmo lotada de tanto profissional. Empregos não faltam, pois existe uma grande rotatividade entre profissionais e agências a todo momento.

Um grande problema que existe na profissão e que é o mais comentado é a necessidade da regulamentação da profissão, algo que hoje já está em curso e quase sendo aprovada e posta em prática. Mas, antes de entrar no problema, vamos entender por que os profissionais tanto desejam a regulamentação.

Assim como os engenheiros tem o CREA, a arquitetura tem o CAU. Esses dois órgãos são regulamentadores da profissão, responsáveis por “manter” um padrão, regulando os salários e colocando certas regras como a de que para atuar na profissão é necessário ter uma formação na área e, caso contrário, o indivíduo estaria exercendo a profissão ilegalmente. Segundo muitos profissionais, isso seria algo que corrigiria os problemas com profissionais autodidata que se intitulam designers sem ter muito conhecimento teórico e que acabam fazendo a profissão ficar mal vista por empresários e clientes. Parece mesmo uma solução, mas, vale lembrar que nem tudo são flores... Caso realmente aconteça essa aprovação, os profissionais só poderão iniciar suas experiências com freelancer após a formação, o que atrasaria, de certa forma, o desenvolvimento da carreira no mercado.

Resumindo, é uma profissão um tanto complexa, mas quando consegue se estabelecer e desenvolver bem a carreira, os resultados são tão incríveis quanto qualquer outra profissão. Mas, caso escolha este caminho, esteja preparado para algumas dificuldades...

3. Faixa salarial
A faixa de salários varia muito principalmente de acordo com os estados brasileiros. Geralmente no interior de alguns estados os salários chegam a ser altíssimos, muito mais do que a base, porém, em algumas grandes cidades, pode-se encontrar empregos pagando quase a mesma coisa que um estágio...

A verdadeira base salarial e os preços base para freelancer estão na tão amada e famosa tabela ADEGRAF: http://www.adegraf.org.br/downloads/tabela_valores_2013_2015_web.pdf

4. A formação e ferramentas de trabalho
Para atuar na área é importantíssimo ter o interesse em saber mexer no máximo de programas possível. Não precisa ser um expert em todos, mas quanto mais você conhecer, melhor. Os programas variam de acordo com o seu foco de trabalho. O Photoshop e Corel ou Illustrator são os programas essenciais e mais buscados no mercado.

Um designer pode se formar em: design gráfico, desenho industrial, comunicação visual e até mesmo publicidade e propaganda. Cursos de design, ilustração, 3d e etc, são ótimos e dão um bom upgrade no currículo, mas vale lembrar que não possuem o mesmo peso de uma graduação.

5. As divisões da área
Conforme a tecnologia avança e o marketing cria novos métodos de divulgação, o design acaba avançando junto e, com isso, a profissão acaba se ramificando e explorando novos campos de atuação.

UI/UX Designer e Designer de Intefaces: uma divisão novata no mercado. Existe uma diferença entre as duas, porém, o mercado brasileiro ainda não está tão educado a este ponto... Nada mais é do que o profissional responsável pela criação de interfaces, como: aplicativos, dashboards de sites/páginas de administração, interfaces de softwares e etc. É uma área totalmente ligada a programação e a tecnologia, mas não é necessário ser um programador ou entender profundamente de programação, basta ter uma simples noção para saber das possibilidades de criação.

Designer gráfico: o famoso e tradicional designer que cria logos, banners, materiais impressos e propagandas em geral.

Ilustrador: responsável pela criação de ilustrações de revistas, jornais, embalagens de produtos, estampas para roupas e entre outros.

Web designer: esse é responsável pela criação de layout de sites. É importante lembrar que o web designer hoje precisa conhecer bem as linguagens: HTML, CSS, JQuery e JavaScript para fazer a montagem da interface. Isso é algo que ainda está se desenvolvendo no mercado. Acontece devido aos programadores que hoje lidam apenas com a parte de desenvolvimento e não o visual e, segue a lógica, quem mais é melhor para cuidar do visual do layout do que o designer?

Artista 3D: um pezinho na arquitetura... É o responsável pelas loucas criações em 3d, personagens, ambientes, objetos e o que mais for necessário. Esse é um profissional que ganha muito bem e consegue se desenvolver bem no mercado. É um setor que há muito tempo está escasso de bons profissionais.

Existem muitas outras áreas do design que agora eu não me lembro bem, caso tenham algum pedido, podem comentar que eu edito e adiciono!

6. A carreira e ramos de atuação
O designer pode ser contratado por uma agência de publicidade, um estúdio de design ou web design, uma empresa comum ou uma marca ou arriscar a vida freelancer. Então, vamos ver as vantagens e desvantagens de trabalhar em cada uma delas:

Agências e estúdios: na agência o designer lida com projetos diferentes, marcas diferentes e empresas diferentes. Cada dia ele pode ser responsável pelo desenvolvimento de um material diferente. Talvez você tenha sido contratado como um ilustrador... É, pode acontecer de você ter que ajudar na criação de um site também... Por isso é bom conhecer todos os programas. E, como ponto negativo, seria a grande rotatividade. Nas agências, existem aqueles momentos em que as contas dos clientes acabam ou eles trocam de agência e a agência precisa demitir alguns profissionais para cortar custos ou por que não terão mais trabalhos a ser desenvolvidos.

Empresas e marcas: aqui o designer lida com a mesma coisa sempre. Pode ser que ele tenha que desenvolver uns materiais diferentes, de propaganda ou qualquer outra ideia que a empresa tenha em mente. É importante que o designer esteja sempre disposto a aprender coisas novas. Trabalhar em empresas comuns é muito estável e geralmente acaba se incluindo em algum sindicado, como o do comércio o seja lá qual for o sindicato de atuação da empresa, o que lhe dá certos benefícios. Porém, para pessoas que gostam do diferente e de grandes desafios, trabalhar nesse setor pode não ser muito interessante.

Freelancer: o sonho de todos, porém quase impossível. A carreira freelancer é o tão sonhado home-office + seja seu próprio chefe. Mas, de todas as carreiras, essa é a mais complicada! Nessa, o designer precisa agir como um empreendedor, vendedor, marketeiro e ainda ser responsável pela mão de obra. Você fará o seu preço, você procurará o seu cliente e você irá desenvolver a sua carreira no mercado. Existirão os dias de baixa, que terão poucos ou quase nada de clientes e terão os dias de alta. Simplificando: muito dinheiro e pouco dinheiro. É pura instabilidade, mas pra quem curte uma vida desse tipo, é divertido!


Bom, acredito que falte sim mais coisa a adicionar, mas conforme fui fazendo o texto e pesquisando foi só o que me lembrei... Qualquer dúvida ou solicitação podem fazer a vontade! Ah, e caso eu tenha dito alguma besteira, me corrija e eu edito! :)

http://be.net/ideasfromsteeph http://cargocollective.com/ideasfromsteeph

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo  Mensagem [Página 1 de 1]

Por favor, faça o login para responder

Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos