Cientistas estão perto de partícula que explica a criação do universo
Já ouviu falar no Bóson de Higgs? Pode estar escondido nesse nome estranho a solução de um mistério da ciência: como o universo foi criado.
Ainda é uma pista, mas o suficiente para deixar a comunidade científica animada: cientistas afirmam que estão mais perto de encontrar o Bóson de Higgs, uma partícula infinitamente menor que um átomo. Toda a teoria da física depende disso. São as investigações sobre a criação do universo.
Encontrar essa partícula tão infinitamente pequena seria uma das maiores descobertas da ciência. Na terça-feira (13), os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares convocaram a imprensa mundial para falar de suas descobertas. Ainda não foi dessa vez que eles comprovaram a existência do Bóson de Higgs, mas disseram que estão bem mais próximos. Sabia que tem brasileiro ajudando nessas pesquisas? O Bom Dia Brasil foi conversar com ele.
O cerco está se fechando. As novas pistas sobre a chamada partícula de Deus, o Bóson de Higgs, foram encontradas em experimentos realizados em uma máquina gigante, de 27 quilômetros de comprimento, na fronteira da França com a Suíça. O brasileiro Sérgio Novaes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é um dos colaboradores da pesquisa.
“Nós estamos tendo uma pequena indicação, numa faixa de energia bastante precisa de que ele possa porventura, estar ali. Mas a confirmação vai requerer uma quantidade de dados muito maior do que a gente tem acumulado hoje em dia”, afirmou o físico da Unesp, Sérgio Novaes.
Os cientistas aceleram na máquina feixes de prótons, partículas mínimas que formam os átomos, a uma velocidade próxima à da luz. Quando os prótons se chocam, causam uma pequena explosão e novas partículas se formam. Uma delas poderia ser o Bóson de Higgs, que teria surgido logo após o Big Bang, a explosão que deu origem a todo o universo. A chamada “partícula de Deus” seria a responsável por dar massa a todas as outras partículas.
“Você explica a massa dos átomos que nos compõe, as estrelas, a Terra e o universo como um todo”, disse o físico Sérgio Novaes.
Mas o que muda se a existência do Bóson de Higgs for comprovada? Os pesquisadores dizem que, a princípio, nada. Mas no futuro essa descoberta pode ter muitas aplicações. Só não dá para dizer ainda quais serão elas.
“A gente não sabia qual o impacto que o átomo poderia ter na vida dos seres humanos. Hoje em dia se sabe que usinas nucleares e bombas atômicas são feitas baseados no conhecimento que se adquiriu a respeito da estrutura atômica. A nanotecnologia, jamais poderia se pensar a gama de aplicações que ela poderia vir a ter 50 anos depois como tem hoje em dia. É muito prematuro você fazer qualquer inferência de que tipo de aplicação pode advir desse conhecimento que a gente está adquirindo hoje”, explicou Sérgio Novaes.
Os cientistas calculam que será preciso, pelo menos, mais um ano de para confirmar se o Bóson de Higgs, ou a partícula de Deus, foi ou não detectada. Estamos perto de um dos maiores mistérios da natureza.
Já ouviu falar no Bóson de Higgs? Pode estar escondido nesse nome estranho a solução de um mistério da ciência: como o universo foi criado.
Ainda é uma pista, mas o suficiente para deixar a comunidade científica animada: cientistas afirmam que estão mais perto de encontrar o Bóson de Higgs, uma partícula infinitamente menor que um átomo. Toda a teoria da física depende disso. São as investigações sobre a criação do universo.
Encontrar essa partícula tão infinitamente pequena seria uma das maiores descobertas da ciência. Na terça-feira (13), os pesquisadores do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares convocaram a imprensa mundial para falar de suas descobertas. Ainda não foi dessa vez que eles comprovaram a existência do Bóson de Higgs, mas disseram que estão bem mais próximos. Sabia que tem brasileiro ajudando nessas pesquisas? O Bom Dia Brasil foi conversar com ele.
O cerco está se fechando. As novas pistas sobre a chamada partícula de Deus, o Bóson de Higgs, foram encontradas em experimentos realizados em uma máquina gigante, de 27 quilômetros de comprimento, na fronteira da França com a Suíça. O brasileiro Sérgio Novaes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é um dos colaboradores da pesquisa.
“Nós estamos tendo uma pequena indicação, numa faixa de energia bastante precisa de que ele possa porventura, estar ali. Mas a confirmação vai requerer uma quantidade de dados muito maior do que a gente tem acumulado hoje em dia”, afirmou o físico da Unesp, Sérgio Novaes.
Os cientistas aceleram na máquina feixes de prótons, partículas mínimas que formam os átomos, a uma velocidade próxima à da luz. Quando os prótons se chocam, causam uma pequena explosão e novas partículas se formam. Uma delas poderia ser o Bóson de Higgs, que teria surgido logo após o Big Bang, a explosão que deu origem a todo o universo. A chamada “partícula de Deus” seria a responsável por dar massa a todas as outras partículas.
“Você explica a massa dos átomos que nos compõe, as estrelas, a Terra e o universo como um todo”, disse o físico Sérgio Novaes.
Mas o que muda se a existência do Bóson de Higgs for comprovada? Os pesquisadores dizem que, a princípio, nada. Mas no futuro essa descoberta pode ter muitas aplicações. Só não dá para dizer ainda quais serão elas.
“A gente não sabia qual o impacto que o átomo poderia ter na vida dos seres humanos. Hoje em dia se sabe que usinas nucleares e bombas atômicas são feitas baseados no conhecimento que se adquiriu a respeito da estrutura atômica. A nanotecnologia, jamais poderia se pensar a gama de aplicações que ela poderia vir a ter 50 anos depois como tem hoje em dia. É muito prematuro você fazer qualquer inferência de que tipo de aplicação pode advir desse conhecimento que a gente está adquirindo hoje”, explicou Sérgio Novaes.
Os cientistas calculam que será preciso, pelo menos, mais um ano de para confirmar se o Bóson de Higgs, ou a partícula de Deus, foi ou não detectada. Estamos perto de um dos maiores mistérios da natureza.